Lisboa é uma daquelas cidades que desperta em nós uma vontade maior de, a ir descobrindo de mansinho… sem pressa, observando o efeito dos odores, das pessoas e dos detalhes, até os mais recônditos. Lisboa é africana, é indiana, é goesa, é chinesa, é croata, é romena, é francesa, é mundo! Em cada rua, em cada bairro, encontram-se lugares aprazíveis que nos fazem sentir em casa. É uma cidade com uma grande diversidade de culturas, gentes, gostos e tradições, particularidade que se reflete nas comidinhas, bebidinhas, na fusão de sabores, nas cozinhas que combinam num só prato, ingredientes, sabores e segredos dos quatro cantos do mundo. De facto, é uma cidade onde é possível encontrar de tudo um pouco. Há culinária de diversos países e ingredientes internacionais que estão a entrar na cozinha portuguesa que, mesclados com os nacionais, podem resultar em combinações irresistíveis.
A verdadeira essência de Lisboa sente-se e vive-se, especialmente, nos bairros típicos onde grande parte da vida lisboeta acontece, onde se marcam encontros memoráveis, ocorrem as mais belas sentadas/repastos e se encontram os melhores espaços gastronómicos, bares e lojas.
Nesta Lisboa em que cada esquina conta uma história e nos permite viajar pelo mundo sem sair da cidade, é possível encontrar restaurantes de diferentes países. Mexicanos, chineses, italianos, franceses, africanos, japoneses, marroquinos, indianos, nepaleses, goeses, russos … enfim, uma variedade tão grande que torna esta Lisboa mestiça, ainda, mais interessante e sedutora.
É nesta Lisboa culturalmente rica que encontramos no Bairro Alto o Calcutá. Um restaurante destinado à tradicional cozinha indiana que abriu portas em 1998 na rua do Norte.
Num espaço simples e acolhedor, um ambiente aprazível com música ambiente suave, cores neutras e sóbrias, incorpora detalhes coloridos, combinando peças, estátuas e quadros que remetem à cultura Indiana. Sobressaem as especiarias, os temperos, cores e aromas, a par da hospitalidade e simpatia da equipa que nos recebe.
A proposta é saborear as iguarias indianas e algumas especialidades goesas confecionadas com ingredientes tradicionais. Uma experiência certamente memorável.
Um restaurante apropriado para todas as ocasiões desde uma refeição em família, um jantar intimista a dois, em grupo, em ocasiões especiais, ou apenas, sozinho.
Apresenta uma ementa intensa de sabores notáveis, temperados, apimentados e exóticos!
Propostas não faltam, aceite a minha sugestão, vá com tempo e saboreie as tentações orientais, num bairro antigo e pitoresco no centro de Lisboa.
NAMASTE!
Para que cada refeição seja ainda mais especial, o Calcutá oferece um revitalizante shot como cortesia de “Boas Vindas”, antes ou depois de saborearmos a herança da Índia. Uma bebida de boas-vindas deve ser sempre aceite, devendo-se sorver para ajudar a digerir todas as iguarias!
Et voilá! Sirva os amigos e faça um brinde ao shot com o peso da sua história e preparado com amizade.
Namaste!
“BRIGADA CALCUTÁ”, O LUGAR DELES É NA COZINHA, NO BAR E NA SALA DE REFEIÇÕES!
Neste espaço citadino, com essência e ar sutilmente cool que se tornou “num verdadeiro caso de sucesso”, os empregados são todos homens. O lugar deles é na cozinha, no bar e na sala de refeições, e ainda bem.
Da cozinha, todos os dias saem pratos apetitosos, cheios de especiarias, aromas que transmitem bem-estar e sorrisos de prazer.
O toque masculino na cozinha do Calcutá é assegurado pelos “cozinhadores” Anirban Nath e Biplop Dass, sob o olhar atento do “Chef Hirene”, que também é proprietário.
Sempre confecionado com paixão, as refeições propõe uma incursão apetitosa pela culinária indiana e goesa. São caracterizadas pelo uso em abundância de condimentos, não só pelas suas propriedades nutricionais, como também para dar mais paladar, soltar aromas, combinando devidamente as especiarias.
As especiarias mais utilizadas nesta culinária são as, pimentas (pimenta preta), semente de mostarda, cominho, coentro, cardamomo, cravo-da-índia, anis-estrelado, canela, açafrão, paprika e garam masala. A essa mescla de várias especiarias chama-se “Garam Masala” e é o segredo mais recôndito de cada “Cozinhador”. O prazer de se surpreenderem e de surpreenderem clientes e amigos. Para inovar na cozinha, nada como saber usar as especiarias e proporcionar sabores diferentes à comida que podem obter resultados surpreendentemente saborosos, ou completamente desastrosos! É essencial saber condimentar, sob pena de se derrubar um belo repasto/sentada!
Se os pratos são realmente uma tentação, o serviço de sala supera todas as expectativas.
Oferece exclusividade no atendimento, começando logo pela receção feita à chegada, quando somos recebidos pelo Nilesh Vala, responsável pelo espaço de refeições, e/ou, pelo Hirene Tambaclal, o proprietário que acompanha de perto toda a atividade, garantindo um serviço personalizado e ao gosto do cliente e dos amigos. Muito atento aos detalhes, dá especial atenção à qualidade e ao bem servir.
O serviço, desde a receção, sala de refeições, preparação e entrega de pratos e sugestões várias, segue a linha da boa energia do restaurante.
A sala de refeições dispõe de um agradável espaço onde poderá usufruir do serviço de bar, onde servem um enorme leque de bebidas!
A boa relação seguida pela “Brigada Calcutá”, a sua equipa de profissionais, contribui para um bom ambiente, estimula energias, tornando em algo positivo e familiar.
SABORES ORIENTAIS UM PRAZER ESPECIAL!
Com uma ementa apetitosa que exibe um leque de sabores orientais, entre os clássicos indianos que incluem pratos variados de caril, sortido de Tandoori e Byrianis e algumas especialidades da cozinha goesa, uma admirável fusão entre duas cozinhas, a portuguesa e a indiana. Uma cozinha indo-portuguesa que apresenta identidade própria. Alguns pratos tradicionais portugueses foram recriados em Goa com especiarias e temperos locais, como os “Chouriços”, ou a “Carne de Vinho e Alhos”, o “Vindalho”. Por outro lado, alguns pratos, como o Chacuti ou Sarapatel, apresentados em algumas ementas de restaurantes de comida indiana, como o Calcutá, são confecionados apenas por indianos que viveram em Moçambique (na India não se confecionam estes pratos).
Foi assim, com uma breve espreitadela pelo cardápio que fiquei a saber quase tudo acerca do que iria desfilar na minha mesa.
Uma ementa refrescada com bebidas indianas não alcoólicas como o “Lassi Namakin”, uma combinação à base de iogurte, água, sementes tostados de cominhos (moídos) e uma pitada de sal, ou o “Mango Lassi”, um mesclado de natas, água gelada, iogurte, água de rosas e polpa de manga, fundamentais na degustação das condimentadas comidas indianas, pois aliviam a sensação de ardor e ajudam o palato a prosseguir a degustação.
Na India, terra lendariamente vegetariana é comum os restaurantes apresentarem pratos vegetarianos. Refira-se que os adeptos desta cozinha têm no Calcutá um spot que lhes poderá interessar, já que a ementa contempla vários pratos desse tipo.
O desfile estava pronto a começar e a nossa curiosidade (minha, das “Tayloretes” Melanie Carvalho e Solange Sousa e do Miguel Silva, o fotógrafo do Blog, meus companheiros destas sentadas/repastos) prestes a ser saciada, à medida que cada um sorria aos cheiros, às cores, às texturas, e aos sons dos fritos dos assados, que escapavam da cozinha, são um magnífico atrativo para nos agarrar à mesa. São os pequenos pormenores que estimulam nossos sentidos, servindo de anfitriões ao palato.
O desfile gastronómico de degustação dos apetitosos sabores orientais, inicia com as entradas que surpreenderam muito pela positiva os comensais. Deleitamo-nos a desmontar as deliciosas “Chamuças de Frango”, com tempero apurado, estaladiças, sequinhas por fora e confecionadas na hora. Só de me lembrar já estou com água na boca!
Provámos as Chamuças, os Onion Bhaji (pastéis de farinha de grão, cebola, sementes de coentro e funcho) e o Naan de Queijo e Alho (pão indiano com fermento amanteigado), que pelo sabor e aroma anteviam uma deliciosa “sentada” (como se costuma dizer em Angola), repleta de pratos a ansiar por serem provados e desmontados.
Depois de despacharmos as entradas, vieram finalmente para a mesa as outras 4 propostas, indiscutivelmente apetecíveis, sob sugestão do “Chef anfitrião”. Provámos Biryani de Camarão, Chicken Tandoori (Tandoori Misto), Chicken Tika Masala e terminamos com o delicioso “Prawn Karahi”.
É aqui que começa o desfile. Já na mesa, o primeiro prato, “Biryani de Camarão”, um prato de arroz aromático cozido com várias especiarias, que tem como base de seu tempero açafrão, gengibre, cardamomo, cominhos, canela, amêndoa, passas, caju, coentros frescos e camarão.
Saboreei sem pressas. Queria apreciar tranquilamente o seu sabor, a sua textura e perceber a essência da culinária deste país.
O frango, o borrego e o kabab (carne de borrego picada) bateram-me à porta do palato uns instantes depois. Com eles chegou um “Tandoori Misto”, um misto de carnes marinado durante algumas horas numa pasta de iogurte e especiarias (açafrão, paprika, cominhos e coentro em pó), e depois grelhada (tradicionalmente) num forno de barro chamado de “tandoor”. Apesar de um pouco seco, todos os ingredientes deste “mix” combinam perfeitamente, o que a par de uma apresentação do prato, faz crescer água na boca.
Nesta altura já todos os comensais partilhavam ingredientes e uma miscelânea de sabores e texturas.
A culinária é isto, algo mágico que através da mescla de sabores, consegue tocar os sentidos das pessoas. Mesclar ingredientes doces e salgados no mesmo prato, promove um equilíbrio entre o picante, o salgado e o doce, mas pode não agradar o paladar de todos.
Foi sob esta premissa que chegou a próxima vítima a ser abatida: “Chicken Tikka Massala”. Frango cortado aos cubos, grelhado no forno Tandoor e coberto com um molho, cremoso e pouco picante, a Massala (uma mescla de iogurte, cajú, tomate e especiarias). Muito embora apresentasse uma nota dissonante, meio adocicada, a boa apresentação do prato aguçava os nossos sentidos, chamando-nos para a sentada e seduzindo-nos, simultaneamente, a desmontá-lo.
Chicken Tikka Masala é o resultado de uma fusão de culturas, sendo ao mesmo tempo um prato indiano e uma das comidas mais tradicionais da gastronomia inglesa.
Os minutos de espera entre um prato e o outro, que me pareceram horas, foram imobilizados com a chegada à mesa do meu prato favorito, deixaram-me a boca a salivar.
Ah! Pensei em voz alta. O sabor e a textura são formidáveis. Seduzem-me singelamente o palato! “Prawn/Camarão Karahi”, caril de camarão, uma harmoniosa combinação de especiarias, com gengibre, tomate, cebola, cardamomo, malaguetas verdes, coentros e pimentos. É confecinado com manteiga pura/GHEE, que dá um toque especial ao paladar, tornando-o mais apetitoso. Apurado e bem suculento, borbulha no “karahi” soltando um aroma deleitável a caril.
Servido na tigela “Karahi”, onde é confecionado, é uma mistura interessante de sabores que disputam entre si na boca, mas que afinal comungam em plena afeição! Produzem uma verdadeira explosão de paladares, muito aromático, e com o inconfundível sabor a caril.
Para acompanhar os pratos principais foi servido “Arroz com Cominhos/Jeera Rice”, confecionado com manteiga pura, cebola, coentros e cominhos. Exibindo apetitosas especiarias sobre o arroz é uma excelente guarnição.
À mesa estiveram sabores que harmonizaram com vinhos do Douro. O suficiente para comprazer a maioria dos comensais.
Para terminar a refeição, começamos a explorar outras sugestões, a doçaria apelativa.
A culinária indiana é cheia de surpresas, até mesmo os doces podem surpreender o nosso paladar. A rematar devorámos “Bebinca”, o bolo das 7 camadas. Um bolo goês preparado com gemas de ovos, açúcar, farinha de arroz, leite de coco espesso, miolo de nós, cardamomo, canela e macis.
Apresenta uma massa semi-molhada e macia que se desfaz na boca. Certamente que satisfaz o paladar mais guloso das “Tayloretes”.
Tudo delicioso. Sugiro que viva esta experiência. Sinta cada condimento e deixe-se conquistar pelo sabor dos pratos! Não deixe de provar estas iguarias, combinadas com perícia em pratos servidos, ou não, na tigela “Karahi” como o “kabab karahi”, ou as especialidades assadas no forno “tandoor”, como o “Tandoori de Frango” ou o Naan (pão indiano) que são, sem dúvida, uma provocação diferente ao palato.
Os pratos são realmente uma tentação. A comida é fantástica, desde o Naan às Chamuças, do Chicken Korma ao Prawn Pakora, até aos pratos vegetarianos, como o “Tarka Daal (caril de lentilhas) ou o Saag Paneer (caril de espinafres com queijo fresco).
A apresentação é apelativa e perfeita de pigmentações. Há vida e cor e o carisma de Hirene que, de ementa na mão, abre o apetite de qualquer um que acompanha com satisfação e admiração tudo aquilo que ele expressa e sugere.
A gastronomia deveria ter mais “sentadas clássicas” destas. O nome diz tudo – família e/ou amigos reúnem-se e sentam-se à volta da mesa, com “comezaina farta” e bebidinhas a pingar nos copos, para renovação dos laços afetivos e convívio sem hora de acabar. Apreciar uma bela sentada sem pressas e deixar cada sentido fluir permite-nos desfrutar da vida um pouco mais. A Boa Vida Persegue-me/nos!
DELICIOSAS TRANSGRESSÕES: TENHA MODOS COMA COM AS MÃOS.
Não é preciso um conjunto de conceções para perceber que qualquer tipo de transgressão por si só, pode ser atraente. Ou seja, o simples fato de algo ser proibido confere-lhe um certo apelo. Tornam-se sedutoras.
Muito embora tenha apontado armas às tentações da gula, contudo, mesmo tentando… senti-me refém. Bem que tentei inverter o caminho! Mas, atraído pela cozinha e pelos prazeres do garfo foi muito difícil resistir às tentações orientais!
A ansiar por algo mais deixei-me levar, rendi-me ao pecado da gula e comi sem culpas tudo aquilo que me agrilhoou à mesa. Apesar de ser considerado como um dos sete pecados capitais, a gula é, sem dúvida, uma das mais aprazíveis transgressões das “regras de boa educação e de etiqueta”.
Seduzido pelas cores, aromas e sabores, hoje comi tudo a que tinha direito e que a minha “garagem” podia aconchegar, sem me sentir com sentimentos de culpa. Ter grande apetite, nada de pensar em calorias e evadir-me de dietas árduas é sinal de felicidade. Como é bom permitir-me a dias de folga, atropelar umas gramas e quebrar regras!
Quem me conhece bem deve estar a pensar onde fui buscar tanta audácia para desmontar estes pratos, com os olhos, com as mãos e com a boca, os quais degustei com deleite. Bem sei, que transgredir nem sempre é um caminho fácil, principalmente quando atingimos os “entas”. Porém são transgressões apetitosas, muito para além do pecado da gula. Segurar num alimento com as mãos e comer de forma tradicional indiana, com a mão direita, e sentir um pouco da sua textura é maravilhoso!!! Quanta “indianidade”.
Gostar de comer, ter bons dentinhos e excelentes papilas gustativas, é algo que me faz recordar a “Lei da Vida de Murphy”. O qual julgo que pode funcionar como eficaz paliativo para ajudar a minorar os efeitos nocivos do meu pensamento com origens não bíblicas, dando enfoque a este transgressor, ávido destas “pequenas delicadezas”: “Tudo o que é bom na vida é ilegal, proibido, imoral ou engorda”, ou, nas palavras de Vinícius de Moraes: “… e morrerei feliz do coração de ter vivido sem comer em vão “, e ainda, nas palavras de Jean-Anthelme Brillat-Savarin “o criador, ao obrigar o homem a comer para viver, o convida com o apetite e o recompensa com o prazer”! Frases que sempre me foram muito próximas, “vai-se lá saber porquê”!
Entre um e outro sorriso, devorei com gosto tudo o que caiu no meu prato, Chamuças, Onion Bhaji, Naan de Queijo e Alho, Biryani de Camarão, Chicken Tandoori e o delicioso “Prawn Karahi” (Caril de Camarão servido no Karahi) que coloriu sem dúvida nenhuma o meu estômago. Devorei porque saboreei com vontade e sem culpas.
IGUARIAS CARREGADAS DE HISTÓRIAS E ESTÓRIAS
Entre estas iguarias orientais, o Hirene Tamblacal revela-se um excelente comunicador, um bom gestor e um óptimo ouvinte. Conquistou Lisboa, transformando o número 17 da Rua do Norte no bairro Alto em Lisboa numa casa da Índia, com umas pinceladas de Goa. É todo esse conhecimento da cultura gastronómica, como também o retrato da vida das comunidades da diáspora indiana, que aliado ao seu especial prazer em reunir amigos e clientes à volta da mesa e usar os dotes culinários como um meio de sedução, o tornam num embaixador da difusão da culinária e cultura indiana.
Talvez por isso, nas sentadas/repastos no Calcutá, Hirene vestindo-se de histórias e estórias, nos brinde com discursos que nos revelam mais detalhes sobre a essência do povo indiano e não só, é também um unificador de gentes. Cheio de mundo, apreensivo em relação à humanidade e à cultura, serve conhecimento, de uma forma magnânima, juntamente com a gastronomia.
De imediato somos invadidos por aquela sensação de estar em casa e a partilha das suas memórias leva-nos a uma curiosa viagem entre a India, Goa, Moçambique e Portugal. A conversa flui de forma tão natural e genuína que somos envolvidos desde o primeiro instante. Fala-se de tudo um pouco e o tempo voa sem darmos conta.
Um espaço com essência, que cativa desde o primeiro minuto… figuras da cultura portuguesa, figuras conhecidas do panorama artístico, pessoas ligadas à política, ao futebol, jornalistas, pessoas que pertencem a uma geração mais fresca e um público mais maduro que procura um bom lugar para comer, conversar e beber uns drinks. Todos diferentes, todos iguais. É assim que se justifica a longevidade do Calcutá.
Calcutá é o lugar onde as pessoas conversam e os grandes homens debatem sobre ideias e acontecimentos. O ambiente é o termómetro social, cultural e político da cidade.
É um local que atrai tanto novos clientes como clientes fiéis à casa e propõe um ambiente divertido nas épocas mais festivas.
COM EMBAIXADORES ASSIM, ESTAVA-SE MESMO A VER QUE IA SER MUITO MAIS QUE BOA COMIDA!
Com a fidelização vasta e assídua dos clientes, o crescimento do restaurante era inevitável e é assim que em 2001, quase 3 anos após a abertura do Calcutá 1, seria inaugurado o Calcutá 2 na rua da Atalaia, também no Bairro Alto, em Lisboa. Desta vez, uma sociedade com o irmão Beto.
Como não podia deixar de ser a sentada/repasto prolongou-se. A experiência gastronómica transcorreu em ambiente de alegria e cordialidade. O prazer de comer contribuiu para socializar e estreitar laços de convivência, estimulou conversas e ideias, além de alegrar uma sentada/repasto, com divinas receitas a fazer do almoço um jantar que começou às 14 horas! Quem sabe, talvez, porque temos um céu-da-boca!!!
Os nossos preceitos de satisfação eram muitos, o que nos levou a visitar o Calcutá 2 com muito gosto! Fomos recebidos pelo Manish e pelo Beto, sócio-gerente do restaurante, com simpatia e deferência, num anoitecer de histórias paralelas que se foram entrelaçando e nos transportaram para um país diferente. Foi simplesmente fantástico. Nesta casa encontramos uma outra família, serviu-se o vinho, trocaram-se conversas, experiências de vida e muitas histórias.
Com embaixadores assim estava-se mesmo a ver que ia ser muito mais que boa comida! … sentimos saudades mesmo antes de ir embora…
Prometemos voltar e sem dúvida o faremos.
Deixe-se levar pelas iguarias indianas, nada melhor do que o Calcutá para começar!
Agradecimentos
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS : MIGUEL SILVA.
Contactos
CALCUTÁ 1
Rua do Norte, 17 – Bairro Alto – Lisboa
Telefone: 21 342 8295 Telemóvel: 00351-935904512
https://www.facebook.com/restaurantecalcuta/