“AQUI E AINDA…| A ARTE NA REVOLUÇÃO DE ABRIL”

A ARTE PRECISA DE LIBERDADE

JORGE TAYLOR, Autor

47 Anos decorridos relembramos e assinalamos a revolução de abril de 1974 – a ocorrência mais importante da história contemporânea de Portugal – com uma exposição de pintura e escultura, ou seja, com Arte. Vivida com sentimento de liberdade, numa exalação total de “alegria colectiva” afirmando a vontade de encontrar uma sociedade mais justa, onde os valores de abril sejam uma realidade na vida de todos nós.

Todavia, se ponderarmos no “enquanto”, por vezes não temos o que almejamos e no “enquanto” lidamos o durante, no presente com tudo aquilo que nos engrandece, desafia, desagrada, falta ou melindra. Porém, que não seja motivo de desânimos, respeitemos e mantenhamos a simbologia de Abril.

Como diz o poema de Ary dos Santos “As Portas que Abril Abriu”, são portas que muitos batalharam intensivamente transpondo riscos para que fossem abertas. Temos o dever de agir para que essas portas permaneçam abertas evitando o retrocesso ao passado, pouco risonho. A liberdade de hoje deve perdurar de modo a que todas as gerações possam desfrutar dos mesmos ou melhores direitos que hoje dispomos. O espírito de Abril não pode, nem nunca deverá morrer se tivermos consciência do passado de modo a encarar o futuro que ainda está para vir. É com esse espírito de Abril que deveremos seguir em frente, de modo a que possamos todos contribuir para um futuro onde a liberdade, a paz, a inclusão, a democracia, a justiça, a igualdade de direitos e a oportunidade sejam iguais para todos e a igualdade de género e a liberdade de expressão sejam os grandes pilares de uma sociedade que almejamos: justa.

É missão das gerações do presente, manter vivo os testemunhos das gerações do passado, de um dos períodos mais sombrios de toda a nossa História.

Em quase meio século de liberdade ainda há muito que pode e deve ser melhorado e, claro está, ainda temos um longo caminho a percorrer.

E com três artistas plásticos e 24 obras de arte o Blog “A Boa Vida Persegue-me” faz relembrar Abril, quando alguém simultaneamente me diz: que a arte, a democracia, a justiça, a igualdade e a liberdade estão a passar por aqui!

É A ARTE NA REVOLUÇÃO DE ABRIL

A arte nunca faltou à revolução, nem antes nem depois, mesmo em condições muito precárias. Além de motivar dá um grande contributo na consciencialização de muita gente. Sempre presente nos vários espaços de convivência.

Sou daquelas pessoas que sonha, muito embora para alguns, as pessoas que sonham não sejam pessoas muito interessantes para os dias de hoje. Mas eu insisto e apelo “tenhamos a capacidade de sonhar sempre e celebrar com arte a revolução” aproveitando a liberdade como nunca, a cantar, a escrever, a pintar, a esculpir, a representar, a filmar, a grafitar ou a desenhar. Um desafio que promova a experiência, a originalidade, o desenvolvimento do senso crítico, da sensibilidade e da criatividade, e que proporcione aos cidadãos uma leitura do mundo e de si próprios.

ANTÓNIO TAPADINHAS, Artista Plástico

“25 de Abril, Liberdade para pensar e agir”

CARLOS PÉ LEVE, Artista Plástico

“25 de Abril, comemoração do Dia da Liberdade, que para mim se resume em democracia, a qual se define pelo soberania de um povo, exercida por este direta ou indiretamente, em plena liberdade, com respeito e dignidade, direitos e deveres”

LUÍS DIAS RIBEIRO, Artista Plástico

“25 de Abril

Amanhecer da limpidez dos plátanos e a claridade no azul do rio”

PREÇO DAS OBRAS SOB CONSULTA

CONTACTO DOS ARTISTAS PLÁSTICOS

ANTÓNIO TAPADINHAS | CARLOS PÉ LEVE| LUIS DIAS RIBEIRO|