DIA INTERNACIONAL DA MULHER – LUTA E ARTE
No dia 8 de Março comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. A data recorda as muitas conquistas femininas ao longo dos tempos, todavia, alerta também para os graves problemas de género que persistem em todo o mundo.
Creio que, talvez por isso, a data deve ser um impulso para olhar o mundo sob perspectivas igualitárias. Vale também a reflexão sobre a dificuldade de algumas adolescentes/mulheres em lidar com abusos e violências sofridas ou a sofrer. É preciso imponderá-las e fazê-las ver os factos como eles são.
O Blog “A Boa Vida Persegue-me” assinala a efeméride com uma exposição de pintura virtual e uma ação de sensibilização, escolhidas para assinalar o Dia Internacional da Mulher e as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres em todo o mundo, invocando mulheres vêm da música, da dança, da arte…
Fica também um desafio para que todas as mulheres “escapem” às rotinas diárias. Passado um ano de teletrabalho, refeições multiplicadas, stress a pesar, trabalho acumulado, uma excelente prenda ou auto-prenda é escapulir-se em direcção à calmaria, ao bem-estar harmonizado com um Freixenet ou um tinto João & Maria da Vinicom, ou ainda, um Branco Serra Mãe da Sivipa.
Igualdade, reconhecimento e respeito – Mais igualdade por favor!
É incontornável não falar no dia 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, oficializado pela ONU – Organização das Nações Unidas em 1975. Odiado por umas, amado por outras, o certo é que há este dia dedicado às mulheres, diferente dos outros dias comemorativos. Não é uma data criada pelo e para o comércio, porque tem raízes históricas mais sérias e profundas. Propositadamente faz-nos refletir sobre a luta, as conquistas das mulheres e sim, homenagear a história das operárias que foram incendiadas após protestarem por melhores condições de trabalho em 1857, nos Estados Unidos e na Europa.
Apesar de algumas controvérsias sobre este período e os factos históricos, é certo que as lutas pelos direitos da mulher ficam bem representadas nesta data e faz de Março, todos os anos, um mês marcado por debates, reflexões sobre a questão da violência doméstica e atividades que pedem igualdade, sobretudo de género e racial. Num mundo cheio de preconceitos e assédios, há a força feminina em busca da igualdade de género! Simboliza a vontade de promover a igualdade entre mulheres e homens, com recurso à memória: recordando as conquistas sociais, económicas, politicas das mulheres, independentemente da nacionalidade, etnia, língua, cultura, economia ou politica. Um pretexto para uma reflexão sobre a condição feminina e sobre o caminho que ainda há a fazer em direção à plena igualdade de género.
Mais igualdade por favor!
Jorge Manuel Taylor, Autor
Olhar para um mundo com mais respeito pela diversidade de género é um dos objetivos do Blog “A Boa Vida Persegue-me”, aproveitando todas as datas comemorativas para promover espaços/exposições virtuais/ de reflexão sobre a questão de género, violência seja ela qual for, mas sobretudo a doméstica com abertura para o diálogo criando e publicando “artigos” que mostrem que viver numa sociedade com oportunidades iguais para todos é o único caminho a seguir.
Para que a igualdade não seja apenas pauta de conversas, mas colocada em prática, e neste dia 8 de Março, como ocorre anualmente há vários anos, as mulheres não sejam mais uma vez presenteadas apenas com flores, chocolates, jantares, porque a data é de luta por direitos, desafiei o artista plástico Francisco Fernandes para me ajudar a fazer a diferença, com recurso à lembrança das conquistas sociais, politicas e económicas das mulheres, independentemente da nacionalidade, etnia, língua, cultura, economia ou politica, preparamos uma exposição de pintura em conjunto.
Francisco Fernandes, artista plástico fascinado pelo universo da música, sobretudo do Jazz, que lhe permite transformar a música em telas além das suas telas dedicadas à música, retrata muito bem os corpos e os movimentos das suas bailarinas e músicos.
A troca de mensagens com o artista plástico Xicofran – Francisco Fernandes, a respeito da data, a sua importância e o cenário histórico e atual das lutas das mulheres por direitos, deu-me o mote para este artigo, a exposição “Nós Com Elas” e juntei-me ao Xicofran para que através do seu trabalho de pintura e uma acção de sensibilização dirigida a todos os cidadãos, incentivássemos o avanço em direcção à igualdade de oportunidades.
NÓS COM ELAS tem como objetivo não apenas homenagear as mulheres, mas num contexto de lutas por melhores condições de vida, de trabalho, abordar o papel da mulher na sociedade, as desigualdades entre homens e mulheres e os papéis associados ao género, sensibilizando para as qualidades humanas e conhecimento das mulheres.
Mais do que uma data comemorativa, este dia é um manifesto das conquistas políticas, económicas e sociais ao longo do tempo.
Assim, convidamos a um percurso pelo universo feminino, permeando conquistas e ideais referentes ao papel da mulher na sociedade porque pretendemos alertar os decisores políticos e os cidadãos em geral para a importância de derrubar barreiras impostas pela desigualdade entre géneros e combate a todas as formas de violência – violência doméstica, violência no namoro, práticas tradicionais nocivas, como a mutilação genital feminina, casamentos forçados infantis, discriminação em razão da orientação sexual, identidade e desigualdade de género.
Constitui um princípio fundamental da Constituição da República Portuguesa e estruturante do Estado de Direito Democrático, a não discriminação em função do sexo ou da orientação sexual, assim sendo, deve ser obrigatoriamente perfilhada por todos incluindo os domínios de tomada de decisão pública e politica.
Pretendemos alertar para as desigualdades e injustiças e defender o seu fim. Almejamos que todos, homens e mulheres, gozem das mesmas oportunidades, rendimentos, direitos e obrigações. Por isso, o Blog “A Boa Vida Persegue-me”, irá sempre assinalar o Dia Internacional da Mulher, com uma mensagem de força, solidariedade, homenagem e agradecimento. Vai haver amanhã!
Convidamos a apreciar as 22 telas de Xicofran, um tributo justo e necessário para todas as mulheres.
XICOFRAN, ARTISTA PLÁSTICO
Xicofran – o Pintor do Jazz, é conhecido sobretudo pela sua paixão e visão particular do mundo do Jazz. Sabe muito bem retratar as melhores expressões dos cantores do jazz e das divas deste género musical. Para mim, também, deverá ser conhecido como Pintor do Movimento, pelo efeito de movimento retratado nas suas obras. Sobretudo as Bailarinas.
Arte na Música e na Dança – Pinturas e Músicas Dançantes
A exposição virtual “Nós Com Elas”, que junta “As Mulheres do Jazz” e as “Bailarinas de Xicofran”, com diferentes tendências estéticas, representam a sua visão do feminino, expressam a união e aliança entre mulheres, e de como através do seu lado feminino se luta, se derrubam barreiras e se conquista. A fim de alcançarem objectivos análogos. Quer umas quer outras têm mais do que as lutas em comum: suas histórias serviram de inspiração a Xicofran. O Artista Plástico escolheu mulheres de áreas distintas, mesclou identidades tão diferentes, todavia unidas pela persistência, beleza, trabalho, força e determinação!
As obras em exposição retratam o poder criativo e transformador das mulheres, quer através da VOZ, quer através da DANÇA, despertam a vontade de liberdade do mundo dominado pela classe masculina, com voz firme, movimentos e gestos de seda, mas determinados… A luta, as vozes e a dança de mulheres corajosas. Épocas diferentes, com algumas diferenças entre si, mas também muito em comum. Vivências diferentes, opressões distintas – ambas abarcam uma série de possibilidades. Todas elas ajudaram/ajudam a quebrar obstáculos comportamentais, laborais, raciais ou sociais. E assim abrir caminho para outras mulheres também se expressarem livremente.
Todavia, creio que o equilíbrio só será conseguido com mulheres e homens a trabalharem juntos por igualdade de oportunidades. Isto justifica esta parceria entre o Blog “A Boa Vida Persegue-me” e o trabalho do Artista Plástico Xicofran. Pretendemos desenvolver um trabalho colectivo significativo no combate à violência e na promoção da igualdade e não discriminação.
AS MULHERES DO JAZZ – A MÚSICA DE ALMA NEGRA CONTRA A VIOLÊNCIA DE GÉNERO
Enquanto os músicos e cantores do jazz enfrentavam o racismo, as mulheres que ousavam afirmar-se neste género musical além do racismo precisavam lutar contra o sexismo.
É impossível falar em igualdade de género sem ter em conta as questões raciais e o padrão feminino extremamente sexualizado, por um lado, por outro, mostrar a capacidade cognitiva, as artes, sentimentos e a posição socio económica de algumas mulheres. As mulheres do jazz, por exemplo, ainda assim, ocuparam a linha da frente no desenvolvimento deste estilo musical, desempenhando diversas funções: cantavam, tocavam todos os instrumentos e compunham.
As Mulheres do Jazz, apesar do sucesso consagrado, muitas delas conseguiram menos notoriedade em relação aos colegas do sexo masculino, outras viram o seu talento descurado pelo mundo dominado por homens.
A pulso, algumas dessas mulheres as vozes do jazz “visto como linguagem universal, promotora de ideias como liberdade de expressão e igualdade de direitos” conquistaram espaço num género musical de exigência e de prazer, de técnica e de emoção, com vozes que lutaram pelos direitos civis, contra o abuso de todo o género e de poderosas resiliências.
As divas negras do jazz de Xicofran
Neste trabalho, usando acrílico e pastel de óleo sobre tela, as “pinceladas” do Artista Plástico libertam para os nossos olhos o que o pincel transfere para a tela: retratos das divas negras do jazz de Xicofran, ora com tons vibrantes ora com tons suaves e movimentos ritmados, seus personagens, as cantoras do jazz, ganham vida própria repletas de movimento e expressão. O efeito parece capturar e agarrar-se a algo eterno.
Xicofran é um artista habilidoso, nesta mostra pretende homenagear o Jazz no Feminino, através destas telas, trazendo estas quatro divas – Betty Cárter, Ella Fitzgerald, Billie Holiday e Sarah Vaughan – que são algumas das cantoras da música de alma negra que desbravaram caminhos e causaram impacto. São lendas do jazz que lutaram contra o racismo e o sexismo e divulgaram o jazz mundo afora. Ajudaram a fazer a diferença no mundo da música e não só.
Num género musical dominado pela classe masculina, estas mulheres fazem parte de uma minoria que, conquistou o mundo e em particular as jovens que queriam/querem seguir este género musical. Intemporais, lutadoras e talentosas, dedicaram a sua vida ao jazz. Para além disso inspiram-nos com toda a sua força, garra, bem como com as músicas e letras que têm tanto de memorável, como de real. Canções com histórias pessoais, são símbolo de resistência até hoje. A música como instrumento de desabafo e luta!
“O Blues, o Jazz… nascem da fome, da pobreza e dos corações partidos… Vozes profundas que cantam em desespero!”
Betty Carter, nascida em Flint, Michigan, Estados Unidos, no dia 16 de maio de 1930, começou a cantar nos clubes de Detroit aos 16 anos, mas obteve o reconhecimento do mundo do jazz somente por volta dos 40 anos como um grande nome do jazz-bebop, conhecida por sua técnica de improvisação e outras habilidades musicais complexas demonstrou seu talento vocal e interpretação imaginativa nas letras e melodias.| Ella Fitzgerald, nasceu em 1917 na Virgínia. Foi a cantora de jazz mais popular nos Estados Unidos durante sessenta anos. Ganhou 13 prémios Grammy. Conquistou o estatuto de lenda internacional. Soube aliar às suas notáveis habilidades interpretativas o melhor suporte instrumental do jazz. Tinha pureza de tom vocal, boa dicção que salientava o fraseado, encenação intuitiva, ingénua e cativante, uma capacidade de improvisação genial, afirmando-se como uma excelente cantora de baladas. Uma preocupação constante na sua mensagem e postura foi a defesa dos direitos civis e a superação da discriminação, considerada a maior cantora do século XX, conquistou o cinema e o jazz. A primeira-dama da canção foi a primeira mulher afro-americana a ganhar um Grammy. | Billie Holiday, pioneira no jazz, nasceu em Filadélfia (EUA), em 1915. Não precisou de estudos musicais para mudar a história do jazz na América. Afirmou-se como a principal cantora deste género musical nas décadas de 30 e 40 do século XX. As suas improvisações eram instintivas e o seu estilo vocal era comovente. O seu timbre vocal era, ao mesmo tempo, celestial e levemente rouco. As canções tornavam-se profundamente emotivas com a sua dicção e a sua apresentação sedutora. Cativava o seu público, criando cumplicidade. Com isso, foi pioneira de uma nova forma de trabalhar as frases e o ritmo musical, lutou contra a segregação racial, a qual era muito forte nos Estados Unidos, foi uma das primeiras mulheres negras a cantar com uma banda de brancos nos anos 30, época conhecida pela forte segregação racial nos Estados Unidos. Em 2011 foi condecorada no National Women´s Hall of Fame. | Sarah Vaughan, a voz do século xx, nasceu em 1924, em Newark, com um dom que usou toda a vida: a sua voz, uma das mais maravilhosas do século XX. Com a sua ampla extensão vocal de três oitavas, o vibrato perfeitamente controlado e as múltiplas habilidades expressivas, podia fazer o que quisesse com a sua voz. A isso juntava o virtuosismo das suas improvisações, venceu o NEA Jazz Masters, o premio mais consagrado do mundo do Jazz. Recebeu um Grammy em 1989, tem uma estrela no passeio dos famosos de holywood e está presente no Jazz Hall of Fame.
“13 – Série as Mulheres do Jazz – Betty Cárter“| Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 120X100cm |“14 – Série as Mulheres do Jazz – Ella Fitzgerald” | Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela| Dimensões: 120X100cm| “15 – Série as Mulheres do Jazz – Billie Holiday” | Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 60X50cm | “16 – Série as Mulheres do Jazz – Sarah Vaughan” | Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 120X120cm|
AS BAILARINAS DE XICOFRAN
É com certeza o sonho de muitas meninas ser bailarina. Com “gestos de seda” a imagem da bailarina exala feminilidade e elegância, talvez por isso é utilizada em diversas obras de arte como pinturas, fotografias, esculturas e objetos de decoração. Não sei qual a relação do artista plástico com a dança, com o ballet, todavia, as “Bailarinas de Xicofran” são tudo isso e muito mais. Elas rompem barreiras e mostram o poder feminino na dança.
Neste trabalho as “pinceladas” do Artista Plástico, organizam para os nossos olhos formas, movimento e cor – ora mais intensas ora mais ténues, singelas. Pintou instantes… o que não se pode repetir! Momentos especiais de dança que mostram que a mulher pode fazer e conseguir o que quiser, apesar da disciplina no trabalho e intensidade das rotinas.
Xicofran preocupou-se em reproduzir sobretudo o movimento. O movimento do corpo percebido pelas pinceladas é elemento crucial deste trabalho. Podemos apreciar o movimento das bailarinas a definição/indefinição do contorno das figuras que dançam, bem como mostrar a universalidade da dança, das bailarinas, independentemente das barreiras políticas, culturais, étnicas, éticas, e o resultado acentua os “gestos de seda” revelando uma outra realidade, contextualizando através dos movimentos, a atitude das bailarinas com a de muitas outras mulheres: de disciplina no trabalho, de uma rotina intensa, de luta anti-racista, de diferenças sociais e de género e pela democratização da dança, sobretudo o ballet, um ambiente muito elitista e fechado, reservado a uma certa classe social.
A discriminação quer social, quer racial é estrutural, cresceu e criou raízes na sociedade. Mesmo com todos os nãos, há algumas bailarinas que ultrapassaram barreiras e fizeram história. E é na ponta dos pés que também Janet Collins, Raven Wilkinson, Lauren Anderson, Aesha Ash, Chloe Lopes Gomes e tantas outras estiveram/estão no terreno a suar pela liberdade, igualdade, representatividade e a fazer tudo o que podem para tornar o mundo num lugar melhor. Graças a elas, outras adolescentes conseguem sonhar mais alto, sair deste ciclo e mudarem completamente as suas vidas. Acreditar num amanhã melhor, é sentir que nem tudo está perdido. É descobrir algo que se chama coragem. Coragem de fazer de um simples pormenor uma imensa razão de viver.
É uma grande experiência juntar pessoas que partilham sentimentos em comum em épocas e áreas diferentes: as Divas do Jazz, as Bailarinas do Xicofran e as Bailarinas Janet Collins, Raven Wilkinson, Lauren Anderson, Aesha Ash e Chloe Lopes Gomes. O encontro entre a força expressiva das divas que lutaram contra a desigualdade de género, racismo e sexismo e a elegância intemporal das bailarinas, as de Xicofran que lutam pela democratização do Ballet e as bailarinas Janet Collins, Raven Wilkinson, Lauren Anderson, Aesha Ash e Chloe Lopes Gomes contra o racismo no Ballet.
“1 – Série Bailarinas “| Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 150X90 Cm | Ano: 2020|“2 – Série Bailarinas” | Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela| Dimensões: 1120X60 cm | Ano: 2020| “3 – Série Bailarinas ” | Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 80X60 cm | Ano: 2020|“4 – Série Bailarinas “| Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 140X45 cm | Ano: 2021| “5 – Série Bailarinas “| Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 140X45 cm| Ano: 2021|“6 – Série Bailarinas” | Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela| Dimensões: 120X30 cm | Ano: 2020 | “7 – Série Bailarinas ” | Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 130X70 cm | Ano: 2020|“8 – Série Bailarinas “| Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 120X35 cm | Ano: 2020 | “9 – Série Bailarinas “| Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 80X40 cm | Ano: 2020 |“10 – Série Bailarinas “| Técnica: Acrílico e pastel de óleo sobre tela | Dimensões: 60X30 cm | Ano: 2020|
Janet Collins foi a primeira bailarina negra a dançar no The Metropolitan Opera, em Nova York, mas antes passou na audição para o Ballet Russe de Monte Carlo. Não integrou a companhia, porque teria de pintar a pele de branco para se apresentar | Raven Wilkinson foi uma das primeiras bailarinas negras dos Estados Unidos a integrar uma companhia, justamente, o Ballet Russe de Montecarlo. Abandonou a carreira devido aos constantes ataques que os bailarinos sofriam por causa da sua presença. Ela contou a sua história no documentário “Ballets Russes”, de 2005 | Lauren Anderson foi a primeira bailarina negra a alcançar o topo de uma companhia, foi primeira-bailarina do Houston Ballet de 1990 a 2007. Depois de se aposentar, continuou a trabalhar no Houston Ballet e dá aulas como convidada em companhias ao redor do mundo| Aesha Ash fez parte do New York City Ballet, mas acabou por ser praticamente convidada a retirar-se da companhia e seguiu carreira no Béjart Ballet Lausanne e Alonzo King LINES Ballet| Chloe Lopes Gomes tornou-se o rosto contra o racismo no ballet, após denunciar a discriminação que diz ter sofrido na companhia Staatsballet Berlim, e afirma que tem recebido queixas semelhantes de dançarinos em todo o mundo, pelos quais promete lutar.
Se é fã de música com alma negra, da beleza que a dança e que as bailarinas podem retratar, se é apreciador de arte e atento às conquistas femininas, esta é uma exposição que vai gostar e partilhar.
FELIZ DIA DA MULHER NO FUNDO É TODOS OS DIAS!
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