Estive à conversa com o modelo/ator Nuno Miguel Janeiro da Silva, mais conhecido por Nuno Janeiro no espaço das Ostras do Tejo. Um espaço aprazível à beira-Tejo, que se distingue, especialmente, pela luz magnífica, pelo cenário envolvente com uma deslumbrante paisagem sobre a cidade de Lisboa. No fundo, o melhor SPOT para esta entrevista intimista, com direito a algumas emoções e muita boa disposição.
Vamos começar pelos teus dados biográficos, pode ser?
Podemos começar por onde quiseres ahahahahah. Nasci em Abrantes num dia de Novembro de 1977.
Hoje em dia fala-se muito de afetos. É importante mostrarmos os nossos afetos?
Sempre se falou de afetos. Pelo menos na minha vida. Na minha família sempre se falou e sempre houve! Aliás nem sei sequer viver sem…
É importante viver de afetos de ligações emocionais, é importante saber receber e ainda mais saber dar. É importante dares as pessoas aquilo que gostas de receber e de alguma maneira fazê-las sentirem-se especiais. Porque se estão na tua vida é porque são importantes para ti e se são há que trata-las como tal. Tenho de agradecer aos meus pais por esse valor importantíssimo que recebi deles, foi o maior tesouro que me podiam ter dado e que me faz ama-los do fundo do coração.
Como se aceita que se perdeu alguém e se convive com a dor?
Não há explicações logicas para este tipo de questões. Compreendes que um dia, num momento as coisas também te acontecem a ti. Há que aceita-las. A resposta já a deste. Convives com a dor e aprendes a viver na saudade.
Quem te inspira na vida?
Pessoas. Passar o amor. Amizade e pessoas verdadeiras. Inspiram-me as pequenas coisas da vida. Momentos, olhares toques… (está a ficar muito lamechas esta conversa. Ah, ah, ah, ah).
O que fazes para ser feliz, para encontrares o teu bem-estar?
Aquilo que gosto. O meu trabalho que me dá um grande prazer fazer, as minhas relações pessoais, exercício… Esse tipo de coisas.
Queres falar sobre um momento que tenha definido a tua história?
Tenho alguns que me definiram enquanto pessoa, fizeram-me crescer e aprender mas no fundo todos temos. É isso que nos define a todos e não só a mim. Não penso que seja importante referir. Quem me conhece aceita-me como eu sou e isso pra mim chega-me perfeitamente.
Como e quando surge a vontade de te tornares manequim e ser ator?
Através de um amigo que me levou a uma agência. A princípio não queria muito confesso. Achava que não me enquadrava no tipo de trabalho ou não me sentia muito a vontade por ter sido sempre muito introvertido. E olha começou logo de início a correr muito bem com inúmeros trabalhos em comercias e não só. Dai começou a vir o bichinho pela câmara e então comecei a aceitar fazer castings para series. Basicamente é isto.
Ficaste conhecido por desempenhares o papel de “Sam” na série juvenil ‘Morangos com Açúcar’, da TVI. Desde então tens abraçado outros projetos e integrado a ficção nacional como, a telenovela Fascínios, Flor do Mar e Mar de Paixão. Integraste o elenco de A Família Mata, Laços de Sangue e Bem-Vindos a Beirais. Queres falar sobre os teus projetos?
São projetos que abracei com o maior amor e carinho. Todos eles conseguiram chegar às pessoas que se identificaram com as minhas personagens.
Alguns deles a retratarem problemas mais graves mas penso que a mensagem foi sempre passada e entendida. É isso que é gratificante, as pessoas abordarem-te e falarem sobre essas questões e identificarem-se.
Aproveito para agradecer a todas as pessoas com quem trabalhei e onde me receberam sempre de braços abertos toda a amizade carinho e respeito que tiveram por mim.
Encontramo-nos no século XXI, o que achas que faz falta nos dias de hoje? Que soluções sugeres para colmatar essa falta?
Faz falta amor. Sinceridade. E mais não digo ah!
Qual é para ti o pior preconceito?
Haver preconceitos…
És simpático, bem-disposto, amigo dos teus amigos, cozinhas, e ainda por cima bem-parecido. O “Senhor” lá de cima foi generoso contigo, certo?
Ahahahahahahah!!!!! Tiveste bem agora… Quanta simpatia Sr. Jorge Taylor.
Podemos então passar ao teu “papel” de “Chef Nuno Janeiro”! Que receita nos trazes?
“ EMPADÃO DE ARROZ COM LEGUMES ”.
Ingredientes:
Para 4 pessoas
- 500g de Arroz Carolino
- Sal – q.b.
- 1 Cebola
- Alhos – q.b.
- Azeite
- 2 Latas de Cogumelos laminados
- 2 Cenouras grandes
- 2 Gorjetes
- 2 Pimento Vermelhos
- Molho de Soja
- Natas de Soja
- Sementes várias
- Ervas aromáticas (orégão, alecrim)
- Gengibre
- Nota: Pode-se acrescentar outro tipo de legumes
Preparação:
- Coza o arroz com água, sal, 1 fio de azeite e uns dentes de alho. Reserve.
- Prepare e corte os legumes em pedaços pequenos. Leve ao lume e salteie em azeite.
- Adicione o molho de soja e meio pacote de natas.
- Envolva bem e deixe mais um pouco em lume brando.
- A seguir adicione sementes várias: chia, linhaça, sésamo, etc
- Distribua uma parte do arroz num tabuleiro. Faça uma camada com a mistura dos legumes salteados e cubra com o restante arroz.
- Cubra com as natas e adicione algumas sementes e leve a gratinar.
- Convém picar o arroz com um garfo para que as natas se entranhem no preparado.
- Deixar alourar no forno.
- Finalmente, faça efeitos decorativos com hortelã, ananás ou outra fruta.
Podes revelar uma particularidade, um ingrediente especial, um paladar peculiar ou um momento aprazível ligado a esta receita? Há temperos bem guardados da família Janeiro?
Há um tempero muito importante. É tudo feito com muito amor e carinho na família Janeiro. Mesmo que as coisas saiam mal acaba sempre por saber sempre tudo bem.
Há receita para a felicidade?
Se há não sei… Há o teu caminho e tens que ser tu a percorre-lo. Mas também não posso dizer tudo não é? ahahah
Sabes, a “Boa Vida Persegue-me” e a ti o que te persegue?
A mim persegue-me todos os dias a vontade de ser uma pessoa melhor.
Agradeço muito o tempo que me/nos dedicaste e sobretudo esta deliciosa receita!
O meu abraço maior.
Eu é que agradeço a tua simpatia e amizade… Tens um coração bom e isso é tudo…Vá não chora. Abraço.
Quanto a si, Partilhe!
Sinta-se à vontade para disseminar esta receita em qualquer espaço seu na Internet, desde que cite o Blogue “A Boa Vida Persegue-me!” como fonte. Obrigado!
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